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Dúvidas sobre a Igreja Católica

Atualizado: 2 de jun. de 2024




Com certeza você já ouviu falar nas escolas, faculdades, ou, em um grupo de amigos, que a Igreja Católica queimava as pessoas; que vendeu indulgências; o Papa é o anticristo... E entre outras afirmações falsas que as pessoas dizem; isso acaba trazendo muita confusão na cabeça dos católicos. Mas neste artigo, vamos esclarecer algumas dúvidas.



O que foi a Inquisição?


A palavra Inquisição vem do termo latino "inquisitio", que quer dizer: "investigação". Trata-se de uma instituição da Igreja Católica, criada para julgar católicos suspeitos de pecados contra a Fé. Primeiramente, é preciso estabelecer uma precisão de termos: Seria mais correto falarmos de Inquisições, no plural, haja vista que, depois do século XV, havia na Europa três inquisições em funcionamento: A Inquisição Portuguesa, a Inquisição Espanhola e o Tribunal do Santo Ofício Romano. Esses três tribunais originam-se, contudo, de um tribunal eclesiástico instituído pelo papado no século XIII. A Inquisição era um tribunal eclesiástico, formado por clérigos e religiosos (Embora em alguns períodos também existissem inquisidores leigos) com jurisdição unicamente sobre os batizados católicos. Esse tribunal buscava investigar casos de heresia dentro da Igreja, principalmente os heresiarcas (Hereges que difundiam e propagavam suas heresias). Tratava de impor as penas espirituais (Penitências, excomunhões, interditos), enquanto, nos casos mais graves, entregava os réus ao braço secular, que aplicava as penas físicas e materiais (Confisco de bens, demolição da casa ou morte). É possível dizer que ela, como organismo, também possui um sistema de defesa. No decorrer dos tempos, esse mecanismo sempre esteve suscetível a falhas), seja por excesso – como acontecia nos séculos XI e XII, por conta da heresia cátara –, 2) seja por falta de ação – como acontece hoje, quando a Igreja é incapaz de identificar o seu inimigo e agir efetivamente contra ele. Por volta do século XI é que surgem nos reinos feudais da Europa os primeiros processos eclesiásticos para julgamento de heresias. Dirigidos pelos bispos locais, esses processos impunham somente penas espirituais aos processados: Penitências, excomunhões etc. Nessa mesma época, temos notícia das primeiras execuções de hereges na fogueira pelo poder secular, a mando do rei Roberto I da França. É preciso, contudo, observar que, a partir desse período, os movimentos heréticos adquirem um caráter de maior contestação social, na medida em que se apresentam muitas vezes como adversários da hierarquia, seja do Clero, seja dos reis e senhores feudais. Assim, a heresia tornava-se não mais um problema unicamente interno de disciplina eclesiástica, mas também um problema de ordem pública.



Se a Igreja Católica é rica porque não doa seus bens para os pobres?



Podemos citar vários exemplos de caridade que a Igreja fez: No século VI, São Cesário teve a necessidade de criar as escolas nos campos e os bispos assumiram isso. A Igreja montou para o imperador Carlos Magno a política escolar e retomou a tarefa educativa no século X. Na ciência e tecnologia, John Heilbron (1999), da Universidade da Califórnia em Berkeley disse: “A Igreja Católica Romana deu mais suporte financeiro e social ao estudo da astronomia por mais de seis séculos do que qualquer outra instituição”. Os monges ensinaram a usar a força da água para criar energia, moer o trigo, peneirar farinha, tecer roupas e fazer cozimento. O primeiro relógio que se tem gravação foi construído pelo Papa Silvestre II (999-1003) para a cidade alemã de Magdeburg por volta do ano de 996. Além disso, temos Santos que dedicaram sua vida aos pobres, sem não ter nenhuma condição: Santa Irmã Dulce, Santa Madre Teresa, Papa São Gregório Magno, São Padre Pio que mandou construir um hospital, e entre outros Santos. E a Igreja é rica desde a sua origem, porque o seu Criador e mentor é o próprio Deus; é Dele que vem toda a sua riqueza. Ela é o próprio Corpo de Cristo (1Cor 12, 27). Mas ela é rica também, porque é a “Igreja dos Santos”. Os Santos são a sua grande riqueza, como que reprodução do próprio Cristo.



A Igreja Católica foi fundada pelo Imperador Constantino?


O imperador Constantino, também conhecido como Constantino Magno (O Grande) ou Constantino I, nasceu em 274 e faleceu em 337, foi imperador durante 31 anos: De 306 a 337. No início do século quarto, o Cristianismo já estava espalhado por quase todo o mundo, penetrando até na classe nobre e era muito perseguido pelos imperadores que tentavam a todo custo, com o poder das armas destruir o poder da Fé, mas não conseguiam. Em 313 Constantino deu liberdade de culto aos cristãos com o chamado Edito de Milão: “Havemos por bem anular por completo todas as restrições contidas em decretos anteriores, acerca dos cristãos – restrições odiosas e indignas de nossa clemência – e de dar total liberdade aos que quiserem praticar a religião cristã”. Antes do nascimento do Imperador Constantino, a Igreja Católica já existia, e o Apóstolo Pedro foi o 1º Papa, que depois, tendo seus sucessores. Assim não há que se falar que Constantino é o fundador da Igreja de Cristo, ele apenas deu liberdade aos cristãos, acabando com dois séculos e meio de perseguição e martírio. A Igreja Católica foi fundada por Jesus Cristo: "Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela". (Mt: 16, 18).



A Igreja Católica vendia Indulgência?


Antes de entrar nesse assunto, precisamos saber o que indulgência: A indulgência é a remissão, total ou parcial, da pena temporal devida, para a justiça de Deus, pelos pecados que foram perdoados, ou seja, do mal causado como consequência do pecado já perdoado através da Confissão sacramental. Embora no Sacramento da Penitência a culpa do pecado é removida, e com ele o castigo eterno devido aos pecados mortais, ainda permanece a pena temporal exigida pela Justiça Divina, e essa exigência deve ser cumprida na vida presente ou na depois da morte, isto é, no Purgatório. Uma indulgência oferece ao pecador penitente meios para cumprir esta dívida durante sua vida na terra, reparando o mal que teria sido cometido pelo pecado, um desses meios é a caridade; se uma pessoa fizesse uma doação receberia indulgência. Em 1517, o Papa Leão X queria reconstruir a Basílica de São Pedro, e precisava de muito dinheiro, e o Papa autorizou, se alguém contribuíssem para a reconstrução da Basílica, ganharia uma indulgência, como obra de caridade, mas não era vendida, e a Igreja não obrigava ninguém ajudar. Porém, João Tetzel, um monge dominicano, que tinha sido nomeado o pregador chefe para anunciar a indulgência, na Alemanha, não obedeceu as ordens do Papa. Então, Tetzel foi punido por Leão X por seus sermões, que ia muito além dos ensinamentos reais sobre as indulgências. Por conta disso, Lutero se revoltou contra Igreja, e pregou as 95 teses. Mas o Papa e a Igreja nunca venderam indulgências.



A Igreja Católica e os Católicos adoram Imagens?



Nós católicos não adoramos imagens. Adorar uma imagem é fazer dela um ídolo, algo (objeto ou criatura) que é colocado no lugar de Deus, ou seja, um falso deus, e a Igreja em seus 2.000 anos de história nunca ensinou tal prática. Para nós católicos, as imagens não têm o mesmo significado que tinham para os pagãos, que as consideravam realmente como deuses. Na verdade, os católicos veneram imagens; veneração significa: "É dedicar reverente respeito e deferência a, ter grande consideração". Inclusive, Deus mandou Moisés construir dois Querubins: “O Senhor disse a Moisés: […] Farás dois querubins de ouro; e os farás de ouro batido, nas duas extremidades da tampa, um de um lado e outro de outro, fixando-os de modo a formar uma só peça com as extremidades da tampa. Terão esses querubins suas asas estendidas para o alto, e protegerão com elas a tampa, sobre a qual terão a face inclinada. Colocarás a tampa sobre a arca e porás dentro da arca o testemunho que eu te der. Ali virei ter contigo, e é de cima da tampa, do meio dos querubins que estão sobre a arca da aliança, que te darei todas as minhas ordens para os israelitas.” (Ex: 25, 1, 18-22).



Maria é Mãe de Deus?


Muitos dizem que Maria é somente Mãe de Jesus e não Mãe de Deus, porém, isso é uma heresia condenada pela Igreja, vamos ver o que o Catecismo da Igreja Católica diz: "Denominada nos Evangelhos “A Mãe de Jesus” (Jo: 2, 1; 19, 25), Maria é aclamada, sob o impulso do Espírito, desde antes do nascimento de seu Filho, como “A Mãe de meu Senhor” (Lc: 1, 43). Com efeito, Aquele que ela concebeu do Espírito Santo como homem e que se tornou verdadeiramente seu Filho segundo a carne não é outro senão o Filho eterno do Pai, a segunda Pessoa da Santíssima Trindade. A Igreja confessa que Maria é verdadeiramente Mãe de Deus". Maria é Mãe de Deus precisamente porque Jesus Cristo, seu Filho, é Deus.



A Igreja Católica condenou Joana D'Arc?


A condenação de Joana D’Arc foi um processo inspirado por interesses políticos e nacionais e justificado perante a opinião pública do séc. XV mediante pretextos religiosos (pretextos que podiam impressionar naquela época). Lamentavelmente houve prelados e clérigos que se prestaram ao papel de juízes de Joana D’Arc. Não procederam, porém, em nome da autoridade suprema da Igreja, mas, sim, por autoridade a eles conferida pelo rei da Inglaterra, mas não foi a Igreja que mandou condená-la.



Maria Madalena foi casada com Jesus?



Essa história começou nos livros apócrifos, cujo livros foram proibidos pela Igreja, por conterem histórias fantasiosas. Um desses livros, dizia que Jesus costumava beijar Maria Madalena na... Essa parte está ilegível, mas historiadores dizem que seria na boca. Essa história ficou mais conhecida pelo autor Dan Brow, que no seu livro diz que Leonardo da Vinci pintou o quadro da "Última Ceia" que no lado direito de Jesus, ou, no lado esquerdo para o observador, quem estar sentado não é o Apóstolo João, mas sim, Maria Madalena; e que eles tinham uma relação amorosa. Jesus veio para nos salvar e não para construir uma família. Maria Madalena amava Jesus como seu Mestre e Salvador, não era um amor entre marido e mulher; é o mesmo amor que Deus sente por nós! E muitos pesquisadores católicos já condenaram isso.



O Papa é o Anticristo?


Primeiro, precisamos saber o que é o Anticristo: O Anticristo logrará enganar a muitos, instaurando uma falsa religião em que o homem, fazendo-se Deus, pensará ter encontrado a solução para todos os males desta vida, embora à custa da verdade salvífica do Deus que se fez homem; a Igreja Católica já teve mais de 267 Papas, nunca nenhum Papa falou que era mais ou maior do que Deus. Como nós católicos sabemos, o primeiro Papa da Igreja, foi Pedro Apóstolo de Cristo, se os sucessores de Pedro, são os anticristos, então o primeiro anticristo foi Pedro. A Igreja já teve muitos Papas, todos eles são ou foram o anticristo? Lembramos que o próprio Jesus foi chamado de demônio: "É por Beelzebul, chefe dos demônios, que ele os expulsa". (Mt: 12, 24).








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Céu Turquesa
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