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Cisma do Oriente

Atualizado: há 21 horas

Primeiramente, o que significa a palavra: "Cisma?", significa: "Separação de uma pessoa ou grupo de pessoas de uma coletividade".




História do Cisma do Oriente


O Cisma do Oriente é o nome dado à divisão da Igreja Católica e a Igreja Ortodoxa. Antes da divisão das duas Igrejas, havia uma unidade entre elas em decorrência da estrutura do Império Romano. Mesmo subdividido em dois e mantendo sua capital em Roma, as duas sedes da Igreja, uma no Ocidente e a outra no Oriente, continuaram a existir. O Papa, ficava em Roma, tendo o controle do Continente Europeu; e outros patriarcas exerciam autoridade em Alexandria (Egito) e outra em Constantinopla (Turquia). Por conta das invasões bárbaras, originou-se a queda do Império Romano do Ocidente em 476, restava apenas o Império Romano do Oriente, que depois ficou conhecido como Império Bizantino. Na Igreja do Oriente, faziam-se práticas diferentes da Igreja do Ocidente: O rito romano é usado no ocidente; os ritos antioquianos e alexandrinos são usados no oriente; pão sem fermento é usado na Eucaristia ocidental; O pão de fermento é usado no Oriente; e os orientais começam a ver o imperador romano como a suprema autoridade da Igreja; mesmo sobre a primazia do Bispo de Roma; excluído, autoridade do Papa. Além disso, na Igreja do Oriente começou surgir heresias: monofisismo, surgida no século V, que pregava uma única natureza de Jesus Cristo, e que era contra ao Dogma da Santíssima Trindade; dentro do monofisismo, surgiu o nestorianismo, condenadas pelo Concílio de Calcedônia. A segunda heresia, era o movimento Iconoclastas, que era contra à veneração de Imagens dos Santos, e os membros desse movimento, destruíam as Imagens. Isso aconteceu porque esse movimento herético, foi muito mais intenso em regiões fronteiras com comunidades islâmicas. Por serem contrários a veneração de Imagens, muitos imperadores bizantinos, em nome de uma boa convivência com os árabes (muçulmanos), "fecharam os olhos" para o movimento herético. No ano de 730, o imperador Leão III estabeleceu que não deveria ocorrer nas terras do Império qualquer tipo de veneração, ou, como eles acusavam, "adoração" às Imagens. Ocorreu uma destruição abundante de ícones, pinturas e imagens. Outra questão, era da processão do Espírito Santo que ainda é um ponto de discórdia entre o Oriente grego e o Ocidente latino. Historicamente os gregos ortodoxos têm negado a doutrina conhecida como Filioque (literalmente: «e do Filho»), a convicção cristã latina de que o Espírito Santo procede do Pai e do Filho, como expresso no credo Niceno-Constantinopolitano. Eles rejeitaram e continuam a rejeitar este ensinamento, declarando, em vez disso, que o Espírito Santo procede apenas do Pai. Porém, como está escrito: "Não credes que estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que vos digo não as digo de mim mesmo; mas o Pai, que permanece em mim, é que realiza as suas próprias obras." e "Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, irá ensinar-vos todas as coisas e vos recordará tudo o que vos tenho dito." (Jo: 14, 10; 26). A soma de todos esses fatores resultou no Cisma do Oriente em 1054, quando o patriarca de Constantinopla, Miguel Cerulário foi excomungado pelo Papa Leão IX. Por conta desse episódio, Miguel Cerulário optou pela separação definitiva entre as duas igrejas, surgindo a Igreja Ortodoxa. Até então, as duas igrejas continuam separadas.



Quais são as diferenças da Igreja Católica e a Igreja Ortodoxa?


A Igreja Ortodoxa não reconhece a autoridade do Papa; diferente da Igreja Católica que tem o Papa como chefe; a Imaculada Conceição é posta em dúvida pelos orientais. Ocorre, porém, que a literatura e a Liturgia dos ortodoxos enaltecem grandemente a total pureza de Maria, professando o mesmo que os ocidentais, ao menos de modo implícito, sem chegar a formular um dogma de fé a respeito; os ortodoxos reconhecem o divórcio, já a Igreja Católica não valida o divórcio; para Igreja Católica a Unção dos Enfermos é um Sacramento dado aos enfermos, para os ortodoxos a Unção não é reservada aos gravemente enfermos nem tem a marca de preparação para a morte. A Unção, no Oriente, tem forte caráter penitencial, a tal ponto que ela é conferida também aos pecadores, mesmo sadios, a título de satisfação pelos pecados; e a Igreja Ortodoxa realiza o Batismo pela infusão, já a Igreja Católica realiza o Batismo por aspersão.








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